Dias de Glória (Indigènes - 2006)

Dias de Glória (Indigènes)
Uma das mais caras produções francesas chega às telas abrindo fogo contra a própria França - que esquece seus heróis.
Indigènes” - França/Marrocos/Argélia/Bélgica, 2006.
- 128 min.
Direção: Rachid Bouchareb.
Estrelando: Jamel Debbouze, Sami Bouajila, Samy Naceri, Roschdy Zem.
Distribuidora: Mars Distribution/VideoFilmes
Um filme sobre os atiradores africanos que lutaram pela libertação da França e acabaram como os heróis esquecidos.

Said, Messaoud, Abdelkader e Yassir, apesar de heróis do exército francês, foram esquecidos pela história. Assim como os 130.000 soldados magrebinos e africanos originários das colônias francesas, esses quatro jovens alistaram-se voluntariamente para libertar uma “pátria-mãe” (que não conheciam) do jugo nazista. O filme Indigènes (Indígenas), dirigido pelo francês de origem argelina Rachid Bouchareb (autor do comentado Little Senegal, de 2001, cujo tema era a memória da escravidão), homenageia esses soldados esquecidos e busca mostrar a importância do papel que desempenharam para que nos lembremos hoje.

No Festival de Cannes de 2006, quatro dos cinco atores franceses que receberam a Palma de Ouro de melhor ator, coletivamente recebida por seus papéis de soldados magrebinos voluntariamente alistados no exército francês em 1943, em Indigènes, de Rachid Bouchareb. Bernard Blancan, Jamel Debbouze, Roschdy Zem et Sami Bouajila. Faz parte dessa co-produção francesa, marroquina, argelina e belga a fina flor dos atores franceses de origem magrebina. Sami Bouajila, Roschdy Zem, Samy Nacéri e Jamel Debbouze envolveram-se pessoalmente nesse projeto, chegando até a descobrir seus sobrenomes na lista desses soldados que, para lutar por seus ideais, abandonaram mulheres e filhos por uma terra desconhecida.


O conhecido Jamel Debbouze, co-produtor do filme, conseguiu fazer com que o rei do Marrocos pusesse a logística do exército do país à disposição da equipe de produção. “O filme de Rachid mostra as boas e nobres causas a defender, explica o humorista e ator de teatro de origem marroquina, que encarna um jovem pastor argelino. Era natural e lógico ir diretamente à fonte para defendê-lo.” Para ele, Indigènes é “um ‘post-it’ para a História”, além de ser uma maneira de sensibilizar os espectadores para a situação atual desses heróis esquecidos. “Eu os encontrei, estão nos abrigos Sonacotra, acrescenta o ator emocionado. Eles estão hoje com oitenta anos. Em cinco anos, não restará mais nenhum!” (Fonte:ambeafrança.org)

"Todos se unem em território europeu para libertar a França da ameaça nazista em 1943. Todos têm um motivo especial para se alistar. Said (Debbouze) deseja libertar a Pátria Mãe. Yacine (Samy Naceri) vê no processo de libertação da França uma oportunidade de dar melhores condições a sua própria família, cometendo furtos de guerra junto com seu irmão. O cabo Abd el-Kader (Sami Bouajila, de “Caché”), o único alfabetizado do grupo, torna-se uma espécie de líder entre os soldados árabes e africanos, contestando a hierarquia militar e acusando os abusos que sofrem. Messaoud (Roschdy Zem) se apaixona por uma francesa, algo mal visto na colônia, e passa a sonhar em se instalar em Marselha. Todos perseguem seus direitos enquanto franceses, mas o modo como são tratados, seu cotidiano e as missões que enfrentam (caminhando pelas montanhas até revelarem os pontos da artilharia nazista) provam o contrário. (Fonte: Zetafilmes)
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Série AMANTES do CINEMA:

O Falso Traidor (The Counterfeit Traitor - 1962)

O Falso Traidor

Filme baseado em fatos reais, ambientado na Europa, durante a Segunda Guerra Mundial.
EUA - 1961-62- Cor
Diretor = George Seaton
Elenco = William Holden , Lili Palmer , Hugh Griffith , Ulf Palme Sinopse
(Atenção! Spoiler!) Willian Holden interpreta um executivo sueco, Erick Ericksson, de origem americana que, aceitando ser agente duplo para os Aliados, finge-se de simpatizante dos nazistas visando ganhar-lhes a confiança e ter livre acesso à Alemanha, para onde viaja rotineiramente a pretexto de fazer negócios.





Manifestando publicamente sua simpatia pelo nazismo, Erick acaba por ver-se abandonado pela família e hostilizado pelos amigos que se afastam dele devido a suas "convicções fascistas".







Na Alemanha, seu contato é uma mulher de família tradicional, católica, Marianne Möllendorf (Lilli Palmer), esposa de um oficial alemão, e ambos simulam ser amantes para se encontrar em um apartamento e trocar informações. Com o tempo, eles realmente acabam por se apaixonar, mas os nazistas desconfiam e passam a segui-los.







Em crise emocional porque suas informações permitiram aos Aliados bombardear uma região onde foram atingidas e mortas muitas crianças, Marianne vai-se confessar com um padre que, em verdade, é agente da Gestapo.





A partir daí, o drama se intensifica.
O filme é muito interessante, humano, verdadeiro, e narrado quase como um documentário.

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Casablanca

Casablanca ( 1942) Quando se fala em “Casablanca”, é comum pensar-se em um filme romântico, mas ele foi rodado e lançado no auge da Segunda Guerra Mundial, tendo o conflito como pano de fundo e um foco especial no significado da dicotomia opressão-liberdade (entenda-se, no caso, nazismo e anti-nazismo)

EUA - 1942 - P&B - 102min
Direção=Michael Curtiz
Elenco = Humphrey Bogart,Ingrid Bergman,Paul Henreid,Claude Rains

Casablanca, vencedor de três Oscar, em 1943, é considerado pela maioria dos críticos o maior clássico de Hollywood, mas transcende meras categorizações, transitando do clássico ao cult e constando em diversas listas de “filmes do século”, inclusive em uma delas como a obra cinematográfica mais marcante de todos os tempos.

Há duas fases distintas na trama: a primeira ocorre quando os alemães invadem e ocupam Paris; a segunda passa-se na cidade que dá título ao filme: Casablanca, no Marrocos, sob domínio da França de Vichy, um local efervescente, onde se cruzam pessoas de várias procedências, especialmente aquelas que procuram fugir dos tentáculos nazistas, mormente rumando por avião ao neutro Portugal.

Sinopse (atenção! spoiler!):
Durante a Segunda Guerra Mundial, a cidade de Casablanca, localizada no Marrocos, então governado pela França de Vichy, era o penúltimo ponto na rota à América. Os refugiados que ali residiam necessitavam de um visto (Letter of transit) para Portugal, e apenas em Lisboa embarcariam em um navio para o Novo Mundo. Um dos locais de encontro era o bar Rick´s.

Seu dono, Rick Blaine (Humphrey Bogart) é um homem que tenta não se envolver com a política, pois seu estabelecimento é freqüentado por todos os tipos de clientes, como nazistas, aliados, ladrões, entre outros. Rick também é amigo do corrupto Capitão Renault (Claude Rains).
Um dia ,um major alemão (Conrad Veidt) vai a Casablanca em busca de um ladrão que havia roubado duas letter of transit. O casal que necessitava destes documentos para sua fuga à América era Ilsa Lund (Ingrid Bergman) e Victor Lazlo (Paul Henreid), importante líder da resistência Tcheca.
Em flashback, o telespectador retorna à época da ocupação de Paris: enquanto cidades são invadidas pelos alemães, duas pessoas conseguem viver um romance intenso e inesquecível em Paris.


O que torna a história mais interessante é exatamente a impossibilidade deste amor continuar. O roteiro e os diálogos do filme dirigido por Michael Curtiz, em 1942, são perfeitos nesse sentido. llsa, interpretada pela bela atriz sueca lngrid Bergman, apaixona-se por Rick, o charmoso Humphrey Bogart, mas, em vez de fugir com ele de Paris, manda-lhe um bilhete de despedida na estação de trem. Ele parte sem entender o que havia acontecido.



Anos depois já em Casablanca, ela reaparece com seu marido, o herói Victor Laszlo, justamente no Rick's Bar, do qual o personagem de Bogart é dono. Eles estão à procura de um meio de fugir para a América. Rick e Ilsa se encontram e relembram o passado que tiveram juntos. Na tela, a música imortal deste relacionamento (As time goes by) é interpretada por Sam (Dooley Wilson).O sofrimento de Rick ao vê-la é inevitável e ela fica novamente dividida entre seus dois amores. O final é realmente surpreendente. Mas o sucesso do filme, que até hoje continua ganhando muitos fãs de todas gerações, explica-se pela fórmula bem-dosada de romance, humor, intriga e suspense.

Momentos marcantes do filme:


= O clima fica tenso quando o líder da resistência francesa Victor Laszlo desafia os nazistas, levando os freqüentadores do bar a cantar o hino da França, A Marselhesa, abafando as vozes dos alemães que entoavam um hino germânico ao piano.

= São memoráveis os diálogos do filme, com deliciosas frases salpicadas de ironias, verdades, blefes, chavões e outros ingredientes.

Eis alguns exemplos:


Ao investigar um assassinato, o sarcástico chefe de polícia ordena a seus comandados:
- Prendam os suspeitos de sempre.

Quando um nazista sugere a Rick (Bogart) que a Alemanha poderia invadir os EUA, ele diz:
- Há certos locais de Nova York que eu não os aconselharia a invadir.

= Um dos diálogos mais famosos é entre Ilsa (Bergman) e o cantor Sam:
Ilsa: Toque uma vez, Sam. Pelos bons velhos tempos.

Sam: Eu não sei o que você quer dizer, Senhorita Ilsa.

Ilsa: Toque, Sam. Toque "As Time Goes By".

= No final do filme, o capitão Renault joga a garrafa de água Vichy no lixo num claro protesto contra o protecionismo francês.

Prêmios: 0scar de Melhor Filme, Diretor e Roteiro. Indicações para Melhor Ator (Humphrey Bogart), Ator Coadjuvante (Claude Rains) e Edição.Prêmios e Indicações: Melhor Filme, Melhor Diretor para Michael Curtiz, Melhor Roteiro para Julius J. e Philip G. Epstein,
Indicado a Melhor Ator Principal para Humphrey Bogart, Melhor Atriz Principal para Ingrid Bergman, Melhor Ator Coadjuvante para Claude Rains, Melhor Edição para Owen Marks e Melhor Música para Max Steiner no Oscar;
Escolhido para o Registro Nacional de Filmes pela Junta Nacional de Preservação de Filmes (EUA) em 1989.
Escolhido como 2º Grande Filme na lista dos 100 Grandes Filmes do Instituto de Filmes Americanos em 1998

Fontes: Wikipedia, cineclick, IMDb, Cineminha

O Trem (The Train - 1964)



O Trem - Nome original: The Train
Elenco: Burt Lancaster, Paul Scofield, Jeanne Moreau, Suzanne Flon, Michel Simon, Wolfgang Preiss, Albert Rémy, Charles Millot, Richard Münch, Jacques Marin, Paul Bonifas, Jean Bouchaud, Donald O'Brien, Jean-Pierre Zola, Arthur Brauss
Ano: 1964 / País: EUA, França, Itália / Duração: 133 min / Gênero: Suspense, Guerra, Ação / LEG / P&B
Direção: John Frankenheimer
Uma aventura tensa, dramática, baseada em fatos reais.
De um lado, um nazista sofisticado, amante das artes (Paul Scofield); de outro, o burocrata-chefe da estação em uma ferrovia francesa, Labiche (Burt Lancaster).

Em agosto de 1944, os Aliados progridem e a liberação de Paris está próxima. O coronel alemão Von Waldheim manda abarrotar um trem com obras de artes pilhadas da França, alegando que "arte é dinheiro", apesar do desgosto dos seus superiores para com a arte "degenerada" do impressionistas, e ordena a escolta do comboio para a Alemanha.

Mas, dentre os funcionários da estação, há membros da Resistência Francesa atuando e se propondo à arriscada missão de impedir a partida do trem sem colocar em risco o acervo. O lema é salvar o tesouro artístico nacional.

Labiche, em seu trabalho cotidiano, aparentemente mantém-se neutro, cumpre as ordens e agüenta pacientemente a marcação cerrada dos alemães sobre o controle e domínio da ferrovia, enquanto alguns de seus comandados elaboram pequenos estratagemas de sabotagens dos trens.



Assim, inicialmente, ele não parece interessado em parar o comboio de Von Waldheim com as obras pilhadas, mas, quando um de seus próprios trabalhadores é considerado suspeito de haver sabotado o trem e fuzilado diante de seus olhos, na própria plataforma da estação, Labiche, indignado, sente que essa é a gota d'água para colocar-se em ação e entrega-se com tenacidade à causa, arriscando tudo para impedir o trem de Von Waldheim de prosseguir.

Obstinado, fazendo uso de seu vasto arsenal de habilidades, como bom conhecedor do funcionamento do sistema ferroviário francês e interagindo com a astúcia da rede de sabotagens da Resistência Francesa, Labiche causa uma verdadeira onda de devastação e destruição: trilhos soltos, passagens destruídas e colisões, em uma busca apaixonada por justiça, reconhecimento e vingança.


Com incríveis proezas e efeitos visuais, O Trem contém seqüências de suspense, emoção, um trabalho de qualidade superior e, não obstante ter sido filmado em preto e branco, é considerado um dos melhores filmes dos anos 60.



Curiosidades:

= Burt Lancaster aproveitou um dia de descanso das filmagens para ir jogar golfe e feriu-se na perna. Decidiu-se, então, acrescentar uma cena onde Lancaster também se feria na perna, de modo que pudesse fazer as cenas restantes mancando.


= Certas cenas foram feitas na Normandia, na região de Acquigny e de Autheuil-Authouillet no vale Eure, notadadamente a cena onde Burt Lancaster escala os flancos abruptos de uma colina que domina a ferrovia.


= Na Normandia, a produção encontrou mau tempo para as filmagens. O diretor lembrou-se dos dramas relativos ao tempo, à meteorologia, no planejamento do Dia D, em que só foi possível a invasão no mês de junho. Como as filmagens aconteceram em setembro e outubro, já com aumento do fog no Canal da Mancha, as cenas foram alternadas com Paris, tendo a produção de esperar até a primavera, quando o tempo melhorou.
Nesse ínterim, o produtores, ao mostrar cortes do que já havia sido rodado ao estúdio United Artist, solicitaram mais verba para incluir uma cena de ação, recebendo 500.000 dólares (cerca de 5 milhões atuais). Essa cena, envolvendo o trem, um túnel na montanha e um Spitfire britânico, foi filmada de um helicóptero que, em dado momento, quase colidiu com o Spitfire.
A esposa de Frankenheimer, que assistia às filmagens no solo, desmaiou.

= No contexto da guerra há cenas espetaculares, mas não de violência gratuita ou tortura explícita; as cenas de execuções, embora densas e dramáticas, passam-se rapidamente.


=Não foram utilizadas miniaturas de trens. A impressionante cena da trombada entre 2 trens foi feita através de 7 câmaras, na estação de Acquigny. Foi necessário realizar apenas uma tomada, em que 6 das 7 câmeras acabaram por sofrer danos, mas o resultado da filmagem daquela única câmera inteira foi fantástico e totalmente aproveitado.

Fontes: www.imdb.com, www.tcm.com, www.submarino.com.br

27/janeiro/1945 - Libertação de Auschwitz

Vamos fazer hoje uma pausa nos filmes para lembrar esta data que chocou o mundo, não a data em si, mas o que ela representou no retrocesso moral da Humanidade.

A Libertação de Auschwitz

27 de Janeiro de 1945


USHMM, cortesia do Instituto Pamieci Narodowej (Fotografia #00001)

O Portão "Arbeit Macht Frei"
Vista da entrada para o campo principal de Auschwitz (Auschwitz I). O portão ostenta o mote "Arbeit Macht Frei" (O trabalho liberta). 11-15 Maio 1945.



USHMM, cortesia dos Arquivos Nacionais dos Estados Unidos (Fotografia #91527)

Fotografia Aérea de Auschwitz II: Birkenau
Uma fotografia aérea de reconhecimento do campo de concentração de Auschwitz mostrando o campo Auschwitz II (Birkenau). 13 Setembro 1944.



USHMM, cortesia dos Arquivos Nacionais dos Estados Unidos (Fotografia #83409)

Dois sobreviventes deitados entre cadáveres no chão coberto de palha da "Boelke Kaserne". 11 Abril 1945.




USHMM, cortesia do Instituto Pamieci Narodowej (Fotografia #38065)

Crianças retiradas da Europa oriental durante a "Heuaktion" (Acção Feno) das SS, e temporariamente aprisionadas em Auschwitz às espera de transferência para a Alemanha, olham por detrás da vedação de arame farpado. Julho 1944.




USHMM, cortesia do Arquivo Estatal do Filme e Fotografia Documental da Bielorrússia (Fotografia #85600)

Prisioneiros de Auschwitz saúdam os seus libertadores. Depois de 27 Janeiro 1945.

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Fonte: http://casobicudo.blogspot.com
Fotografias e textos (tradução adaptada) do Museu Memorial do Holocausto%


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Círculo de Fogo (Enemy at the Gates - 2001)

Círculo de Fogo
(Enemy at the Gates)

Dirigido por Jean-Jacques Annaud, estrelado por Jude Law, Ed Harris, Rachel Weiz, Joseph Fiennes
Ano de lançamento: 2001 - Colorido

A Batalha de Stalingrado, no front russo foi, talvez, a mais dramática da Segunda Guerra Mundial, travada por soviéticos e alemães, entre as ruínas da histórica cidade, quarteirão a quarteirão, casa a casa.

Num cenário desses, uma estratégia fundamental acaba sendo a ação dos franco-atiradores - os snipers.

O filme não mostra em profundidade o significado histórico de Stalingrado, ou seja, a virada do front russo contra o assédio nazista. Stalingrado serve principalmente como ambiente para Círculo de Fogo - mais que uma batalha entre aliados e nazistas, uma luta entre snipers.

Sinopse: Durante a Batalha de Stalingrado, o Exército Vermelho precisava desesperadamente de um herói, alguém que pudesse encorajar os soviéticos a repelir o invasor nazista. Eis que chega à cidade em chamas Vassili Zaitsev (magistralmente interpretado por Jude Law,) aparentemente apenas um a mais no meio de tantos soldados enviados àquele inferno.
A escassez de armamento e suprimentos era dramática - tanto que Vassili não recebeu um fuzil ao chegar e ainda teve de ouvir as descabidas instruções de oficiais que diziam "O soldado que estiver sem fuzil, segue o que tem. Quando o soldado que estiver com o fuzil for morto, o de trás pega o fuzil e atira!".
Tendo recebido um pequeno pente com cinco balas, Vasili acaba sobrevivendo a um fracassado ataque contra posições alemãs fortemente armadas.
Escondendo-se dentro de um chafariz, ele acha um fuzil - e mata cinco alemães com a parca munição de que dispunha.
A seu lado, também escondido, está o comissário político Danilov (Joseph Fiennes), que, impressionado com sua pontaria, decide tomar Vassili como herói nacional. É nessa condição que o sniper russo vai ter de encarar outro franco-atirador à sua altura: o alemão Major König (também uma excelente interpretação - de Ed Harris).

Em termos de ação, as tomadas iniciais são mais empolgantes que as do resto do filme, cujas cenas vêm centradas no estilo gato-e-rato, mostrando a astúcia de cada um dos snipers, em meio aos escombros de Stalingrado.

Fontes: wikipedia - submarino

Agonia e Glória (The Big Red One - 1980)


Agonia e Glória










Título original: The Big Red One

Dirigido por: Samuel Fuller"Um filme obrigatório. Talvez seja a melhor performance na carreira de Lee Marvin." - David Ansen, NEWSWEEK "Uma obra-prima vigorosa. Melhor do que qualquer coisa que chegou aos cinemas neste ano." - A.O. Scott, THE NEW YORK TIMES (10/2/04)

* * *Uma das mais legendárias unidades de elite do Exército americano, a 1ª Divisão de Infantaria, que atuou em Tikrit, na terra de Saddam Hussein, é conhecida como "The Big Red One", em alusão à insígnia usada por seus soldados.As jaquetas com o número 1 em vermelho bordado no ombro participaram das batalhas mais sangrentas e importantes em que os EUA se envolveram, desde a Primeira Guerra Mundial.
O filme de Samuel Fuller é uma homenagem a ela.* * *
"A verdadeira glória da guerra", Samuel Fuller disse, "é sobreviver a ela." Como um condecorado combatente acompanhando a famosa Primeira Infantaria americana durante a Segunda Guerra Mundial, Fuller sobreviveu ao conflito.Com: Lee Marvin - Mark Hamill - Robert Carradine - Bobby Di Cicco- - Kelly Ward - Stéphane Audran

Lee Marvin, em uma rica interpretação, uma das melhores de sua carreira, estrela o filme como um sargento que conduz seu pelotão lutando desde o Norte da África até a Normandia, cruzando toda a Europa. O filme funciona como o diário de combate do esquadrão, mostrando como se lutou, como se suou e sangrou na guerra e, talvez, como foi possível sobreviver a ela.

Este filme, uma versão de 1980 sobre suas experiências na guerra, não sobreviveu... Até agora. Trabalhando com 70 mil pés de materiais inéditos e script de filmagem de Fuller, o crítico/cineasta Richard Schickel chefiou uma reconstrução num DVD em que adicionou mais de 40 minutos ao filme original, transformando um filme de guerra truncado, porém admirado, em um épico memorável.

Não tem a tecnologia dos filmes atuais, efeitos especiais, etc., mas mesmo assim é vigoroso sem ser piegas. A camaradagem dos jovens recrutas lembra muito a turma de soldados de "Band of Brothers". Até o sargento lembra um pouco o Major Winters, liderando seus jovens combatentes com aquela expressão contida, sem os ataques de estrelismo vistos em muitos líderes.

E, mesmo diante da perfídia da guerra, o tempo todo a gente se diverte com diálogos brincalhões, e situações engraçadas, bem no clima da faixa etária dos recrutas.

A verdadeira e lendária The Big Red One ainda está em ação nas forças armadas americanas.Fontes: jbonline - submarino<><><><><>

MEGALISTA de filmes sobre a Segunda Guerra Mundial

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A Águia Pousou (The Eagle has Landed - 1976)



Que tal um filme com este elenco?

Michael Caine, Robert Duval, Donald Pleasense, Donald Sutherland, Larry Hagman...

E, melhor ainda, para quem está cansado de ver filmes onde os alemães são sempre os vilões desalmados, levando a pior,
esse elenco pode ser encontrado no consagrado filme de John Sturges - "A Águia Pousou'" (The Eagle Has Landed - EUA - 1977).

Neste filme, as verdadeiras estrelas da trama são um grupo de soldados alemães que se infiltram na Inglaterra com o objetivo de cumprir um ousado plano nazista para seqüestrar o Primeiro Ministro inglês Winston Churchill.

Trata-se de uma ficção, bem dirigida por John Sturges, baseada no best-seller homônimo de Jack Higgins, com interessantes reviravoltas, onde o Coronel Radl encarrega a missão ao Coronel Steiner, cuja sentença de morte por oposição ao genocídio foi suspensa, e a um irlandês, Liam Devlin.

Precisamente à uma hora da manhã de sábado, 6 de novembro de 1943, Heinrich Himmler, comandante das SS e chefe da polícia do Estado, recebeu uma mensagem simples: A Águia Pousou. Isso significava que a pequena força de pára-quedistas alemães encontrava-se em segurança na Inglaterra, a postos, para seqüestrar Churchill.

No livro que deu origem ao filme, grande parte de seu conteúdo está historicamente documentada, cabendo ao leitor resolver por si mesmo o quanto do resto é produto de especulação ou ficção...
O curioso é que muita gente acaba simpatizando-se com os alemães e torcendo por eles.

Acredita-se que a trama do livro é uma homenagem ao comando especial de pára-quedistas alemães que atuaram no famoso episódio de resgate de Mussolini dos Aliados.

O Segundo Pelotão (The Second Front - 2004)

O Segundo Pelotão

País/Ano: Rússia - 2004

Direção: Dmitri Fiks

Elenco: Craig Sheffer, Todd Field, Lana Litwak, Ron Perlman

Sinopse: Em plena Segunda Guerra Mundial, Inglaterra, Alemanha e Rússia brigam para achar um cientista judeu que está desenvolvendo uma poderosa arma.

Os três países querem colocar as mãos no homem o quanto antes para que assim também possam dominar sua arma. Em meio a isso, um agente norte-americano aparece na caçada depois que agentes alemãs espertamente seqüestram o cientista.

Ao mesmo tempo, uma atriz russa e namorada do seqüestrado é forçada a trabalhar para a KGB e se junta ao agente dos EUA. A intriga internacional pode ganhar proporções bem maiores, e a missão pode ser fatal para todo o mundo caso o resgate não dê certo.

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Veja também:

Filmes de Guerra, Ação, Aventura

Filmes Românticos

Filmes sobre a Guerra Fria

Lançamentos, novidades, estréias

Índice geral dos filmes da série "Amantes do Cinema"

A Conquista da Honra e Cartas de Iwo Jima



Os filmes mais esperados do ano, para os aficionados da WWII, Flags of Our Fathers e Letters From Iwo Jima, foram ambos dirigidos por Clint Eastwood e com o toque de midas de Spielberg.
A grande novidade é que ambos os filmes abordam o mesmo tema: a Batalha de Iwo Jima, no front do Pacífico, entre aliados e japoneses, cada um deles mostrando a guerra sob um ponto de vista: Flags, do ponto de vista aliado e Letters, do ponto de vista japonês. Algo inédito em Hollywood, sem dúvida.

Quando Eastwood produzia Flags, ao fazer uma solicitação referente à produção às autoridades japonesas, recebeu um pedido, entrelinhas, de que abordasse o soldado japonês com respeito no filme. Clint decidiu ir além. E projetou o outro filme (Letters From Iwo Jima) mostrando o ponto de vista dos combatentes nipônicos que, geralmente, são vistos apenas como ferozes (até desumanos) inimigos, em filmes americanos.

Flags é baseado no livro "Flags of Our Fathers: Heroes of Iwo Jima", de James Bradley, e foi adaptado para a tela por Paul Haggis, que trabalhou com Eastwood em "Menina de Ouro." A batalha de Iwo Jima, no inverno de 1945, marcou uma virada na guerra no Pacífico. Em um mês morreram milhares de soldados japoneses e americanos.

O embate rendeu uma das imagens mais duradouras da Segunda Guerra Mundial: a foto de soldados norte-americanos erguendo uma bandeira dos EUA nas encostas do Monte Suribachi, o ponto mais alto da ilha. Um dos seis soldados da foto foi o marinheiro John Bradley. Este nunca falou à sua família sobre o que viveu na guerra, e foi apenas após sua morte, em 1994, que seu filho James tomou conhecimento da história de seu pai.

Bradley então escreveu "Flags", publicado em 2000, com a ajuda de Ron Powers.

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Veja neste link:
  • The Great Raid (O Grande Ataque) -
  • Três Vidas e um Destino - A Última Batalha -
  • Fuga de Colditz - Heróis de Guerra - Segundo Pelotão -
  • Cinema Europeu - Irmãos de Guerra>

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